CÂMARA CASCUDO, Luis da : Superstição
no Brasil . Belo Horizonte, Editora Itatiaia, 1985 ( 443 pp.);
por Flávio Costa Pinto de Brito
Ementa :
O livro "Superstição no Brasil" foi
publicado pela primeira vez em 1985 a partir da reunião de três livros
já publicados anteriormente : Anúbis e Outros Ensaios publicado
em 1951, Superstição no Brasil, publicado em 1958 e Religião
do Povo, publicado em 1974.
Esta reunião foi sugerida pelo
próprio Cascudo conforme carta ao editor em outubro de 1984
transcrita no prefacial deste livro.
Desta reunião "Anúbis e Outros Ensaios"
é o texto mais denso , composto por 31 ensaios dos quais apenas 7 não
são dedicados a alguém em especial.
"Superstições e Costumes" é composto
por 40 ensaios e "Religião do Povo" por 26 com mais um intróito .
Anúbis e Outros Ensaios (pp. 15 a
180)
Interlocução :
Autocitações :
78 , 90: Geografia dos Mitos Brasileiros
108 e 117: Contos tradicionais do Brasil
160: Contos tradicionais do Brasil
Etnógrafos :
Sir George James Frazer: 44,45,52, 69-70,
82-83 , 90, 92 -93, 94-95, 104 ; Franz Boas: 160 ; Leo Frobenius: 66 (Histoire
de la Civilisation Africaine), 117; Lubbock: 123 ("L’Homme
Préhistorique"); Walter Hough: 79 (Fire Origin Myths of the New World);
Taylor: 25, 60 (La Civilization Primitive); Antti Aarne: 170;
Stith Thompson: 117 (Motiv-Index of Folk-Literature), 160, 165,
170, 172 (nota), 174 (The Cranes of Ibycus); Aarne-Thompson: 159,
160, 170, 174; Raffaele Castelli: 32, 154 ; René Basset: 117 168 ("Mille
et un Contes, Récits &Légendes Arabes"); P. Commelin: 30 (epígrafe) (Mitologia
Grega e Romana) ; P. Saintyves: 38,40,151 (Les Contes de
Perrault e le Récits Parallèles) ; Paul Sébillot: 51 (Le
Paganisme Contemporain Chez Lez Peuples Celto-Latins), 52 (Rev. de
l’Hist. des Relig), 123 ("Le Folk-Lore", 250), 150, 169 ("Le Folk-lore
de France", "La Faune et la Flore"), 171; Maire Nic Neill : 42-epígrafe,
46 ("Wayside Death Cairns in Ireland")
Etnógrafos Portugueses : Adolfo Coelho:
160 ("Contos Populares Portugueses"), 164 (op. cit.); Augusto César
Pires de Lima: 20 ("Douro e Minho") ; Cláudio Basto: 130 (Determinismo
e Previsão do Sexo) ; Jaime Lopes Dias: 20,28,84,102 ("Etnografia
da Beira"), 147 (op. cit.), 150 (op. cit.) ; J. Leite de
Vasconcelos: 23 (A barba em Portugal"), 31 (Tradições
Populares de Portugal), 40 (op. cit.), 41 (op. cit.), 43 (A
Língua Portuguesa), 50 (Tradições Populares de Portugal), 52
(op. cit.), 58 (op. cit., 38), 130 (op. cit., 201), 154; Prof. Dr. J.
Rodrigues dos Santos Júnior 64 ("Nótula sobre o arremesso dos dentes"),
128 (op. cit., 7), 130-cita (Notas de Medicina Popular Transmontana)
; Teófilo Braga: 26 (O Povo Português nos seus Costumes, Crenças e
Tradições), 27 (Romanceiro Geral Português), 30 (Sentenças
das Inquisições), 40,44,50,86,94,138,153-154,164,165,170 (O Povo
Português nos seus Costumes, Crenças e Tradições), Cunha Brito: 59
(Etnografia Minhota)
Etnógrafos Espanhóis e Hispano-americanos
:
Julio Vicuña Fuentes (Cifuentes): 27 (He
dicho), 58-59 (Mitos y supersticiones), 138-139 (He dicho),
150); Aurélio M. Espinosa: 41,117, 145, 160 (Cuentos Populares
Españoles); Juan B. Ambrosetti: 43 (Supersticiones y Leyendas,
184); Sr. D. Pedro Chicco y Rello: 72,73 ("El Portento de caminar sobre
fuego",
Revista de Dialectología y Tradiciones populares) ; Luís de
Hoyos Sainz e Nieves de Hoyos Sanchos: 43,130 (Manual de Folclore)
; R. Menéndez Pidal: 20 (El Romacero), 43 (Flor Nueva de
Romances Viejos)
Autores Citados como Etnógrafos
Brasileiros :
Antônio Brandão de Amorim: 64-nota ,
79,122(Lendas em Nheengatu e em Português); Barão de Studart:
31,35,37-38,61,77,89,147-148, 150,151,153 (Antologia do Folclore
Brasileiro); Batista Caetano de Almeida Nogueira: 97-98 ; Carlos
Teschauer: 43 (Avifauna e Flora) ; Getúlio César: 25,31-32,44,153
(Crendices do Nordeste); Gonçalves Fernandes: 89; J. Simões Lopes
Neto: 140 (Cancionero Guasca); Melo Morais Filho: 49 (Festas e
Tradições Populares do Brasil), p. 174, "Preces para pedir chuva") ;
Pereira da Costa: 27,35,44,149, 441 (Folclore Pernambucano);
Sílvio : 26,113,117,119,135,144,162,171 (Contos Populares);
Literatura :
Afonso Arinos : 95;Blaise Cendrars:
44,60,112,113 (Antologie Négre) ; Gil Vicente: 100; Shakespeare:
160,161 (The Taming of the Shrew) ; Rudyard Kippling: 62 (The
Jungle Book); As Mil e Uma Noites: 160 ; Miguel de Cervantes:
33,134 (Don Quijote de La Mancha); Lope de Vega: 143 ; Irmãos
Grimm: 160, 168; João do Rio: 123 (Religiões do Rio,
54-55);Calderón de la Barca: 143 ; Dante: 39-nota (Purgatório);Bocaccio:
146,160 (Decamerone);Sarmiento: 155 (Facundo) ;Almeida
Garrett: 24,171 (Obras Completas); Vítor Hugo: 44
Clássicos :
Hesíodo: 77 (Os Trabalhos e os Dias);
Aristófanes: 104 , 155(Lisistrata) ; Horácio: 20 (Odes),
69 (Satiras) ; Plínio: 23, 124 (História Natural) ;
Montaigne: 13 ; Ovídio: 34,61,88 (Metamorfoses) ; Plauto: 86 (Mercator)
; Plutarco: 104 (Alcíbiades); Cícero: 106, 145 (De Divinatione),
167; Tíbulo: 23 (Elegias, II, I), 124 (op. cit., II); Martial: 23
(Livro II, LXXIV), 41 (Epigramas, XI, VI); Ovídio: 174 ("Metamorfoses");
Petrônio: 21,41,53,65,77,125,128 (Satyricon); Virgílio;
22,124,144,174 (Eneida), 65,83,100 (Êclogas); Aulo Gello:
22 (Noites Áticas); Voltaire: 167 (epígrafe); Santo Agostinho:
32-33 (Confissões); Sófocles: 67 (Édipo em Colona); Sólon
: 37 ; Teócrito: 48-epígrafe,67,84,88,124 (Idílios);Varrão : 76,
82 ;Plutarco: 155 (Alcibíades, Nícias) ; Homero 21,22, 118, 143-144(Ilíada),
26, 66-67, 83(Odisséia), , 119 ;Ésquilo: 67 (Coéforas),
76-epígrafe (Prometeu Acorrentado) ;Suetônio: 21, 23, 122-123 (Vespasiano,
VII, 416);Tácito: 83 (Histórias), 122-123 (Histórico);Pérsio:
124 (sátira segunda)
Historiadores e Cientistas Sociais
:
Heródoto: 23 , 24(Euterpe); Fustel
de Coulanges: 13, 78 (La Cité Antique, 29, ed. Hachette, Paris,
1912); J. Capistrano de Abreu: 79 (Rã-Txa Hu-Ni-Ku-I); Gustavo
Barroso: 159 ( "O Sertão e o Mundo"); Max Muller: 36-nota ,96 (Essais
sur la Mytologie Comparée. Les Traditions et les Coutumes); João de
Barros: 42-43 (Geografia d’Entre Douro e Minho e Trás os Montes);Vicente
Ferrer (hist. pernambucano): 53
Botânicos : Barbosa
Rodrigues: 62 (Poranduba Amazonense), 122 ; George Gardner :
114,117 (Viagens no Brasil)
Bíblia Cristã:
- Antigo Testamento : 17, 19, 22, 44, 46,
47, 48, 57, 58, 63, 64, 75, 77, 81, 85, 96, 101, 104, 106, 119, 120,
126, 132, 141, 154, 155, 175
- Novo Testamento: 32, 48, 63, 85, 85,
92, 98, 122, 125, 128, 163-164
Alcorão :
Alcorão: 56, 63-nota
Religiosos :
Rev. Padre J. P. N.(pregador sacro,
professor) : 74 ; Padre Antônio Colbacchini: 61, 125 (I Bororos
Orientali Orarimugudoge del Mato Grosso); Padre Matias Gracia: 123
("Lettres sur les Iles Marquises"); Papa Inocencio III: 164-165 (Contemptu
Mundi Sive de Miseria Humanae Conditions); Mons. Francisco
Severiano: 51 (Diócese da Paraíba); Frei Hemenegildo de Tancos:
165 ;Cardeal Alfredo Idelfonso Schuster: 176 (liturgista)
Documentação Histórica :
Frei Vicente do Salvador: 103; Joseph de Anchieta: 78 (Cartas)
Relatos de Viagem : Ermano
Stradelli: 98
Revistas Especializadas e
Periódicos :
A República
(jornal de Natal): 74 (26-X-1948), 163 (12-3-1907); Revista de
Dialectologia y Tradiciones Populares (Madrid) 72; Revista Lusitana VII:
170
Informantes :
"meu pai": 157; Dona Ana Maria de Câmara
Cascudo (a mãe): 108, 171; Padre Celestino de Barros Pereira: 172;
Garibaldi Romano: 173; o garoto José Messias do Lago: 173 ;Juvenal
Lamartine (dep fed, senador da Rep., gov do RN): 140
Pesquisadores de literatura oral na
África :
Landerset Simões: 83-nota (Babel Negra)
; Heli Chatelain: 60,109-110,160 (Folktales of Angola); Callaway:
123,168 ;
Dicionários e obras de Referência :
Dicionário da Real Academia Española : 58
; Nouvelle Larousse Illustré: 69-epígrafe
Outros:
A. Maury: 52 (La Magie et l’Astrologie)
A. Neppi-Modona, "I Giardini di Adone, in
un usanza degli Ebreu d’Italia)
A. Steinmann: 25 ( The Ship of the
Dead in Textile Art)
Alberto Childe: 15, 16, 132-133 (Etude
Philologique Sur les Noms du "Chien" de l’Antiquite’Jusqu’a nos Jours)
Alberto Faria: 171 ("Aérides")
Alberto Santos Dumont: 129
Alexandre Lima Carneiro: 58,82 (Douro
Litoral)
Alfon Hilka: 168, 174
Alfredo Apell: 159 ("A mulher teimosa",
"Contos Populares Russos")
Álvar Bellino: 43 (Folclore Religioso)
Amadeu Amaral: 151 (Tradições
Populares)
Amiano Marcelino (historiador do século
IV; cronista: 148 (Rerum Gestarum Libri)
André Boulanger: 24 (Orpheé - rapports
de l’Orphisme et du Christianisme)
Antero de Quental: 132
Antipatro de Sidon (118-100 a.C.):
167-168, 173, 174
Antônio Ferreira: 130 (Luz Verdadeira)
Armando de Matos: 86 ("O valor
etnográfico das portas")
Arnaldo Gama: 71 (Bailio de Leça)
Arruda Furtado: 31,154 (Materiais para
o Estudo dos Povos Açorianos)
Astolfo Serra: 25 (Terra Enfeitada e
Rica)
Barléu: 126 (Res Basiliae)
Bolte: 168, 174
Brunetto Latini: 125-126 (Miroir du
Monde)
C. Roth: 104 ("Folklore of the Ghetto")
Calimaco: 119 (Hino a Zeus)
Capelo-Ivens (expedição port): 124 ("De
Bengala às terras de Iacca")
Carolina Michaelis de Vasconcelos:
36-nota
Carrete: 44
Celórico de Basto: 159
Ch. Fred. Hartt: 113
Chantepie de La Caussave: 77-78 (História
das Religiões)
Chesnaye: 59 (Rev. des Trad. Pop)
Christoph von Schmid: 171
Cid Franco: 162 ("História Brasileiras
para a Juventude)
Cláudio Basto: 159 (Brasília)
Consiglieri Pedroso: 38, 164
Coronel Prjévalski: 45 (Mongolie et
Pays des Tangoutes, 51-52)
D. Henrique, Conde de Campo Belo: 71 (A
Soberana Militar Ordem de Malta e a Sua Ação em Portugal)
D. Francisco Manuel de Melo: 30,154
("Relógios Falantes")
D. Vicente Risco: 36
Dasent: 116
Dean S. Fansler: 62 (Filipino Popular
Tales)
Denis d’Helicarnasse: 129 (Augusto)
Di Niscia: 160
Diodoro de Sicília: 16, 25,119 (I, XCII)
Dom Bernardino Fernandezde Velaszo
(1701-1769): 166
Don José María Llorente (meteorogista de
Madri): 57
Doña María Cadilla de Martínez: 56-57 (Costumbres
y Tradicionalismos de Mi Tierra)
Dr. Cândido de Oliveira Filho: 163 (Curiosidades
Judiciárias)
Dr. Matos e Moura : 138
Dr. J. Maxwell: 66,71 ("La Magie", Artigo
no Journal of the Polynesian Society)
Dr. J.J. Nunes: 106 ("Uma velha crença")
Dra. Minnie Louella Carter: 174
Elsie Clews Parsons: 116-117 (Folk-Lore
of the Antilles)
Erland Nordeskiold: 125 (Revista del
Instituto de Etnología)
Ernst Philippson: 160 ("Der Marchentypus
von Konig Drosselbart")
Ester Panetta: 38-nota (Forme e
Soggetti Della Letteratura Popolare Líbica)
Estevão Coelho (trovador primeira metade
séc. XIV): 106
Felipa Guerra e Teófilo Guerra: 55 (Seccas
Contra a Secca)
Félix Coluccio: 27,137-138 (Diccionário
Folklórico Argentino)
Fernando de Castro Pires de Lima: 140 (Cantares
do Minho), 164
Figueiredo Pimentel: 120,170 (História
da Avozinha, 1896)
Fra Deuni: 59 (Dictions et croyances pop.
De Guipel, en la Rev. des Trad. Pop)
Francis Llewelyn Griffith (reader in
Egyptologie, Oxford University): 16
Francisco Xavier de Ataíde Oliveira:
117,120,159,160,164 (Contos Tradicionais do Algarve)
Franz Michel Willam: 57 ("Vida de Jesus")
Gaetano Casati: 60 (Dix Année en
Equatoria, Le retour d’Emin Pacha et l’Expedition Stanley)
Garcia Izcalbaceta: 58 (Vocabulario de
Mexicanismos)
Gastão de Bettancourt: 150 (Três
Santos de Junho do Folclore)
General Couto de Magalhães: 61 , 78, 113(O
Selvagem)
George Peter Murdock: 95
Giambattista Basile: 160 ("Pentamerone")
Giovanni Sercambi (1347-1424): 165
("Scelta di Curiositá")
Gordon Hall Gerould: 145 (The Greatfl
Dead)
Gregório Marañon: 130, 132
Gubernatis: 44
Guichot: 150
Hanna Lindberg: 160
Henry Binder: 45 (Au Kurdistão, en
Mesopotamie et en Perse)
Honey: 117
I. Levi: 104 ("Jardins d’Adonis, les
Kapparot et Roch Haschana", Revue des Études Juives)
Infante Dom Juan Manuel: 160, 161
Isabel Antunes : 126-127
J.D. Rolleston: 126 (The Folk-Lore)
J.M. Cardoso de Oliveira: 149-150 (Dois
metro e Cinco)
Jacottet: 168
João Luso: 95 (Orações e Palestras)
João da Silva Campos: 115,117,120 (Contos
e Fábulas Populares da Bahia)
João Ribeiro: 159 ("O Folclore")
João Vasconcelos: 158 (História do
Gama)
Joel Chandler Harris: 110, 113
Johannes Gobi Junior: 168 (Sacla Celi)
John Finnemore: 45 (Japão)
José Carvalho: 36 (O Matuto Cearense e
o Caboclo do Pará)
José Saturnino: 98 (Língua Portuguesa)
Juan Alfonso Carrizo: 43 (Las
Apachetas y El Antiguo Culto a Mercurio, Dios de los Caminos)
Juond: 168
Jus Pontificum:
145
Juvenal Galeno: 18-cita, 135 (Lendas e
Canções)
Khuda Bux (indu ): 72
King Thrushbeard: 160
Koch Grunberg: 61
L. CL. Fillion: 146 (La Sainte Bible.
Commentée d'après la Vulgate III)
L. V. Grinsell: 179 (Folclore)
La Bruyère: 46-47 (Les Caractéres)
Laurindo Rabelo: 162
Lei das XII Tábuas: 18 (cita), 144
Liebrecht: 44
Lindolfo Gomes: 116,120, 171 (Contos
Populares)
Louis Jacolliot: 169 ("Viagem aos países
misteriosos")
Lucano (poeta contemp. de Petronio):
118,125 (Farsalia)
Luciano de Samósata: 104,155 (Da Deusa
da Síria)
Luis Chaves: 42, 52,56 (Páginas
Folclóricas)
Luís de Abreu(médico): 126 (Portugal
Medico ou Monarchia Medico Lusitana)
Luís Figueira: 37-nota (África Bantu,
Raças e tribos de Angola)
Luís Fleury: 40
M.L. Sauvé: 58
Major Henrique de Carvalho: 123-124
("Etnografia e história tradicional dos povos de Lunda")
Mariano Iñiguez: 72 (Ritos
Celtibéricos, Memorias de la Sociedad Española de Antropología)
Mário Melo (hist. pernambucano): 53
Maspero: 16 (Hist. Anc. Peup. De
L’Orient), 84 (Lectures Historiques)
Maurice Rat: 167 (Antologic Grecque)
Max Schmidt (explorador): 111-112
("Resultados da minha expedição bienal a Mato Grosso, Boletim do
Museu Nacional)
Miguel Angel Monglus: 22
N. M. Penzar: 160 (The Shrewish Wife
is Reformed)
Nicola Borelli: 150 (Ethnos)
O. Marucchi: 24 (Guida del Cimitero di
Domitilla)
Oliveira Martins: 71 (Vida de
Nun’Alvares)
Ordenações Manuelinas: 19
Osvaldo Lamartine: 52 ("Diário de Natal",
Estranhos Devotos, 24-8-1947)
Ourilhe: 27 (Romagem de San Tiago)
Plat y Peabody: 59 (Folklore de la France
Méridionale, en la Rev. des Trad. Pop.)
Polivka: 168, 174
Price Mars: 82 (Culte des Marassas")
Primeira Visitação do Santo Ofício às
Partes do Brasil, Denunciações de Pernambuco (1593-1595): 126-127
Prof. D. T. Rotunda: 166 (Motif-Index
of the Italian Novella in Prosa)
Prof. Basílio de Magalhães: 115 (O
Folklore no Brasil)
Prof. Menezes de Oliva: 38-39 (Tentativa
de Classificação dos Balangandans)
Prof. Joaquim Alberto Pires de Lima:
55-56 (Tradições Populares de Entre-Douro-e-Minho), 57, 179 (Tradições
Populares de Santo Tirso)
Prof. Ralfh Steele Boggs: 172 (nota)
Rafael Jijena Sanchez e Bruno Jacovella:
150 (Las Supersticiones)
Raimundo Guerra: 98
Reinhold Kohler: 160, 164, 165, 168, 174
(Jahrbuch Fur Rom. Und Engl. Literarur)
Renato Almeida: 49,50 (Cantigas para
chamar chuva)
Rivière: 117
Rodrigues do Carvalho; 25 (Cancionero
do Norte)
Roland B. Dixon: 126 (Oceanica
Mytology)
Roque Calage: 79-nota ( Dicionário do
Folk Lore Brasileiro)
Saubidet: 138 (Vocabulario Criollo)
Serpa Pinto : 124 ("Como eu atravessei a
África")
Servius: 44
Silva Campos: 171
Sonnerat (viajante frances): 70
Sr. Cândido Jucá: 171
Sr. José Antônio Gonçalves de Melo Neto
(Tempo dos Flamengos): 145
Sr. Martins Sarmento(arqueologo): 31, 33,
153
Sr. Paula Machado: 150 (Topadas)
Sra. Marta W. Bechwith: 168
Straparola: 144 , 160
Sven Liljeblad: 145 (Die Tobiasgeschichte
und Andere Marchen Mit Toten Helfern)
Talbot: 168
Tastevin: 61, 113 ("La Geographie")
Theodor Zachariae: 168, 174
Toás Pires: 164
Valdomiro Silveira: 50 (Mixuangos)
Van Bardeleben: 133
Van de Hagen: 160
Verísimo de Melo: 173 ("O Testemunho da
Lua e das Estrelas", Diário de Pernambuco, Recife, 8-8-1948)
Virginia Rodriguez Rivera: 80-cita
("Revista Hispánica Moderna")
Viterbo: 44
Vitor C. Chauvin: 168, 174
Voeikov: 34
W. Wienert: 62 (Die Typen der
Griechisch-Romischen Fabel)
Wesselski: 160, 165
Wilhelm Hertz: 168, 174
Fichamento :
Anúbis, ou Culto do Morto
Cascudo relaciona o mito egípcio às
práticas e crendices populares acerca da morte tais como : pronunciar o
nome do morto, o cadáver, o velório, o enterro e sepultura, três, sete e
nove dias depois, o luto da barba, viagem para o outro mundo, o anjo e
opagão e o julgamento.
Hermes em Acaia e a consulta às vozes
(dedicado à Dante de Laytano)
Neste ensaio ele cita o deus grego Hermes
que consultava o oráculo através das palavras soltas dos transeuntes
para relacionar com a prática de aplicar às vozes soltas determinados
fatos imediatos e pessoais.
Perséfona e os 7 bagos da romã
(dedicado à Lourival Seraine)
Demonstra a correspondência encontrada
entre os processos de obtenção e de preparo do alimento às
características demográficas de seu lugar de origem.
O barrete do Saci
(dedicado à Alceu Maynard Araujo)
Compara a carapuça vermelha do Saci
Pererê com o Pileus Romano (uma carapuça também vermelha símbolo da
liberdade na Roma antiga)
A pedra na cruz
(dedicado à Walter Spanding)
Interpreta as pedras jogadas sobre as
cruzes nas estradas do sertão como símbolo de homenagem, de afastamento
de cadáver, de reminiscência do altar rústico ou dever de sepultamento.
Ad petendram pluviam
(dedicado à Guilherme Santos Neves)
Descreve a universalidade do método de se
pedir chuva aos céus através de cânticos, procissões e até sádicos
castigos aos santos protetores.
Experiência de Santa Luzia
(dedicado à Manuel Rodrigues de Melo)
Registra o prognóstico da chuva, sua
previsão e as maneiras de antever o calendário pluvial.
O macaco foi gente
Comenta a presença comum do macaco em
mitologias diversas.
Não olhe para trás
(dedicado à Rossini Tavares de Lima)
Discute a superstição universal sobre a
transferência de males. É um dos melhores ensaios.
Ferônia
(dedicado à Veríssimo de Melo)
Aborda a passagem incólume pelo fogo como
significado de pureza, inocência ou castidade.
Prometeu
(dedicado à Hélio Galvão)
Descreve os cultos ao fogo e sua
sacralidade universal.
Limentinus
(dedicado à Vingl-un Rosado)
Apresenta o caráter sacro da soleira da
porta para guardar amuletos, proteger o lar, anular feitiços em diversas
partes do mundo.
Em louvor de Janus
(dedicado ao Cônego Jorge O'Grady de Paiva)
Relata o prestígio sagrado da porta entre
os povos latinos.
Narcisus ou o tabu do reflexo
(dedicado à Gonçalves Fernandes)
Relaciona o mito de narciso e suas imagen
refletida com diversas tradições (Russas, indianas, mulçumanas,
amazonenses e africanas) em que o espelho , a sombra ou a fotografia
adquire um valor mágico e extraordinário.
Nomem,numem
(dedicado à René Ribeiro)
Cascudo analisa o poder da palavra
proferida e o tabu do nome que irá determinar a essência de todas as
coisas. Reforça , mais uma vez, o argumento da origem universal
valendo-se de exemplos tão distintos como "as Tribos Australianas,
Albaneses do Cáucaso, Homens da Patagônia, Califórnia, Oregon, Coajiros
da Colômbia, Samoiedas da Sibéria, Mongóis da Tartária, Ainos do Japão,
Wakambas d'Africa Central, gente de Bornéu, Nicobar, Tasmânia, Tueregues
do Saara..." (págs 94,95)
Ôrai
(dedicado à Getúlio César)
Descreve a forma com que vários povos
denominam as divisões do dia e da noite. Registra as horas boas e as más
além das saudações evocativas do tempo.
Jardim de Adônis
(dedicado à Antônio José Gonçalves de Melo Neto)
Refere-se à tradição das festas de São
João intimamente ligadas aos ciclos da vida vegetal, seu crescimento e
sua fecundação, para relacioná-las aos cultos de Dioníso na Grécia, à
Tamuz na Babilônia, Átis na Frígia e Osíris no Egito.
Reitera o mito da origem comum " ...O
culto prestado pelos Gregos emigrou para Roma e os Romanos espalharam-no
igualmente..." (pág 104)
A carne da Coruja Adivinha (dedicado à
Lindolfo Gomes)
Relata a qualidade premonitiva das aves
principalmente entre os Gregos. Há neste relato uma interessante
analogia entre o saber erudito e a tradição popular.
História de uma estória
(dedicado à Manuel Diegues Júnior)
Mais uma vez está presente a convergência
dos mitos, das fábulas e das histórias passadas através das tradições
orais."...O que sempre causará encanto aos nossos olhos pesquisadores é
a viagem desses temas através de continentes, raças e momentos de
História ..." (pág 113)
"The dancing gang" do Brasil
(dedicado à Sebastião
Fernandes)
Descreve a fábula de uma dança
extremamente contagiante que sempre consegue subverter a ordem
pré-estabelecida. Reconhece sua origem africana e tenta justificar uma
possível trajetória. "...inquestinavelmente o Dancing Gang é conhecido
na África e podia ter vindo com a escravaria, coincindindo sua presença
com as áreas ibero-americanas de núcleos negros..." (pág 117)
O voto de Idomeneu
(dedicado à Daniel Pereira)
O mito do homem frente ao impasse de
atender uma promessa feita à alguma divindade. Este mito, segundo
Cascudo, teria suas origens no Antigo Testamento.
Superstições da saliva
(dedicado à Armando de Carvalho)
A saliva descrita como nosso elemento
essencial. "...Em todos os fabulários do mundo a saliva é um elemento
capaz de representar ou substituir o ente humano..."(pág 122)
Pé direito !
(dedicado à Adauto da Câmara)
Cascudo arrisca-se pelo campo da medicina
antiga (citando Hipocrates largamente) e da biologia para explicar a
diferenciação valorativa do lado direito e do lado esquerdo.
Velório de Anjinho
(dedicado à Luís Heitor)
Relata o caráter festivo durante o
velório de crianças.
"Sete vezes fui casada..."
Cascudo narra as fábulas do "Morto
Agradecido" que encontra sepulcro para o seu corpo graças ao auxílio de
um estranho, e da "Noiva Encantada", que havia se casado 7 vezes sem
perder a virgindade, para relacionar com o Livro de Tobias e outros
clássicos da Antiguidade.
"...
A quadrinha simples que ainda se diz pelo norte e sul do Brasil e no
verde e alegre Minho de Portugal , dará a presença de um elemento
surpreendente dessa espantosa vitalidade do temário popular, viajando
incessantemente através de todos os séculos na retentiva milagrosa da
memória humana..." (pág 146)
Adivinhas de São João
Cascudo narra diferentes processos
adivinhatórios para reiterar novamente à uma origem comum
"...Desaparecidos os oráculos com o advento do Cristianismo os processos
de consulta mantiveram-se no espírito do povo e passaram , de geração em
geração, adaptados aos folguedos mas sempre, como uma revivescência
típica, no sentido da relação divina e sobrenatural.
De Roma espalharam-se pelo mundo com os
legionários que acreditavam e foram à Península Ibérica, Espanha e
Portugal, fontes da tradição em toda América de fala espanhola e Brasil.
Assim a bolinha, o botezinho ou a tira de
papel com os nomes, que aparecerão abertos ou fechados na vasilha cheia
d'água , representam os elementos de uma consulta aos deuses Pálices há
mais de vinte séculos..." (pág 148)
Amansando a fera
(dedicado à Sílvio Júlio)
A teimosia feminina domesticada com a
violência do marido é descrita através de vários exemplos a começar pela
história que seu pai contava
Aí vai o Laurindo !
(dedicado à Aprígio Câmara)
Relata o poder das convenções de etiqueta
diante da natureza humana a partir de um poeta do século XIX , Laurindo
Rabelo, até Jesus Cristo. "...A mais antiga menção de homem expulso de
festa por não estar vestido convenientemente é a parábola de Jesus
Cristo, citada no Evangelho de Mateus, escrito no ano 40. A pompa
assíria, medo-persa, babilônica, egípcia trouxe-nos essa herança que se
continua no tempo implacavelmente..."(pág 166)
Os grous de Íbicus voam em português
Narra a história da morte de Ibicus
(século VI a.C) para falar da presença de aves denunciadoras de crimes
presentes em diversas culturas populares. "...Creio que da Itália Grega,
o episódio irradiou-se para o Mediterrâneo, para o mundo árabe, e por
intermédio deste aos negros africanos..."(pág 168)
Descalça-te ! A terra é sagrada
Cascudo refere-se , mais uma vez, as
clássicas tradições religiosas para justificar o argumento de que o pé
descalço é a forma mais antiga de "materializar o respeito, a submissão,
a obediência notória..."(pág 178)
Presença de Muta
Descreve o Silêncio meditativo ou sagrado
de contemplação.
O livro possui um "Prefacial" composto de
2 textos de apresentação, um dedicado ao seu editor, escritos por
Cascudo em 1984 no ano que precede a publicação desta reunião de 3
livros, e um outro escrito em janeiro de 51 para a primeira publicação
de "Anúbis e Outros Ensaios". Não há registro de prefácio para os outros
dois livros.
Dos 31 ensaios reunidos apenas 7 não são
dedicados a alguém em especial
19 ensaios são precedidos por epígrafes
retiradas em sua maioria de autores clássicos ou da própria bíblia. Sete
epígrafes estão em latim.
Cascudo prefere utilizar "registo" ou
"registar" ao invés de "registro" ou "registrar"
, como podemos observar desde seu prefacial na página 11
A tentativa de elucidar as origens
"...O critério não é o registo , mas a tentativa de elucidação
das origens...."(Prefacial, pág 11)
O renitente argumento de que o
conhecimento está na assimilação da natureza ao redor do homem e pode
ser pasado de geração em geração
"...A imaginação não colaborou, mas os
exemplos foram lidos ou vividos no ambiente em que viveu o autor.
Despeço-me da possibilidade
explicatória por tratar-se de matéria insusceptível de análise imediata.
Sua universalidade é evidente e a ação
comprova a contemporaneidade do milênio. Não foi possível coligir quanto
escrevi sobre Superstição. Já não tenho ânimo de procurar nos
esconderijos onde guardei. A leitura expõe a vastidão e profundeza do
mundo que acreditamos existir e é contemporâneo com o outro aonde nasceu
Adão..." (Prefacial, pág 11)
O homem como receptáculo e mantenedor
deste conhecimento "...como ensinava Fustel de Coulanges, 'ne meurt
jamais complétement pour l'homme. L'homme peut bien l'oublier, mais il
le garde toujours en lui' ..." (Prefacial, pág 13)
A metodologia utilizada para pesquisar
as "fontes distantes e originárias" foram como pedrinhas recolhidas no
passado" Os trinta e um motivos deste livro foram encontrados na vida
cotidiana do povo brasileiro. Continuam todos existindo e facilmente
registados por quem deseje procurá-los.
Desses elementos normais partiu a
pesquisa às fontes distantes e possivelmente originárias. Não houve
preocupação de encontrar temas que possibilitassem uma mais larga
exibição bibliográfica e mais ampla sugestão erudita. Foram surgindo na
lógica da minha própria vida, no acaso da viagem e na coincidência do
episódio sedutor. Alguns estavam guardados na memória de menino, criado
no sertão, educado na cidade. As leituras posteriores valorizaram as
pedrinhas que recolhera nos tempos passados.
Verifica-se essa contemporaneidade no
milênio. O universalismo no regional. Apenas acompanhei, subindo o curso
das águas vivas, trinta e um motivos vivos no homem brasileiro, normal,
simples, diário, comum.
O grande passado vive em nós,
perceptível. A viagem mostra o sentido de continuidade e o livro
prolonga o plano da extensão no tempo. De surpresa em surpresa
constatamos a proximidade com os povos longínquos e o fidelismo aos
costumes centenários...." ("Prefacial"(escrito em 1951), pág 13)
A relação entre a cultura erudita e as
tradições populares " Meus primos viveram, amaram e morreram na
ignorância absoluta dos livros que me apaixonaram. Tiveram uma impressão
vaga de religiões de Roma e da Grécia e nunca ouviram falar em Folclore.
A frase referente à carne da coruja não a aprenderam lendo, nem da voz
do mestre-escola da vila. Trouxeram na memória esse conhecimento
impreciso e teimoso, jamais verificado e experimentado pessoalmente ou
em gente amiga. Dizia-se que a carne da coruja fazia adivinhar. Como eu
dissera que chovia, e realmente choveu, a explicação simples seria da
carne da coruja, alusão risonha a uma tradição popular, vinda de ano a
ano, geração a geração, velho a velho.
Agora é que sei que meu primo Políbio
estava divulgando um elemento clássico e mais de vinte vezes secular..."
("A Carne da Coruja Advinha", pág 105)
A busca de uma homogeneidade originária
ou de um elo perdido de ligação "...Não apenas fixamos que a lei da
participação de Levy-Bruhl ou de uma mentalidade pré-lógica indicasse
essa percepção do primitivo , prolongada em Gregos e Romanos,
pela totalidade de suas faculdades fisiopsicológicas, admitindo uma
continuidade no princípio vital nas partes mesmo separadas do todo. Essa
noçào do Todo persiste no Homem e as superstições atualizam a existência
da crença, visível no elo perdido do respeito que restou de todo
cerimonial, outrora homogêneo..." ( "Superstições da Saliva" , pág 127)
Conclui em seu último ensaio o valor da
superstição popular como um resquício de ritos originários
ancestrais que sobrevivem através da tradição oral
"...Certamente o meu neto poderá saber se Horus é Harpócrates ou
Harpócrates é Horus, também presidindo osilêncio da liturgia egípcia ou
grega. Essencial é apenas lembrar que o Silêncio materializou-se em
ídolo e mereceu culto, dia oblacional e várias lendas etiológicas,
justificando-lhe a veneração antiga.
A superstição, que é uma sobrevivência
do rito desaparecido, mantém sua presença da imposição do Silêncio, como
condição indispensável em certos atos da vida brasileira.
Como não é mais possível averiguar se
os ameríndios tinham a sua Muta ou Tácita ou se os negros africanos
sudaneses e bantus davam culto a um Harpócrates, a origem das crendices
sobre o Silêncio deveremos procurá-la
na cabeça do colono europeu..."(pág 178)
"Superstições e Costumes" (pp 183 a
301)
Interlocução :
Autocitações :
194, 297 : Meléagro
240 : Literatura Oral
240, 247 : Dicionário do Folclore
Brasileiro
247, 249, 251, 289, 296 : Anúbis e outros
ensaios
Etnógrafos :
Sir George James Frazer:190,196, 209 ;
Leo Frobenius: 199 ; Manhardt : 190; René Basset: 299,301 ; Karl Von Den
Stein: 201; 215, 217,236,
Etnógrafos Portugueses : A. Santos Graça
: 298 (O Povoeiro); Afonso Duarte ; 190 (O Ciclo do Natal na Literatura
Oral Portuguesa); Augusto César Pires de Lima: 200 (Jogos e Canções
Infantis) ; Castro e Brito : 219 (Doçaria de Beja na Tradição
Provincial; Emanuel Ribeiro: 219; Guilherme Cardim : 219 (Cozinha
Portuguesa e Pratos Regionais); Jaime Lopes Dias: 298 ; J. Leite de
Vasconcelos:202, 235, (Tradições Populares de Portugal) ; Teófilo Braga:
190, 224, 298 (O Povo Português)
Etnógrafos Espanhóis e Hispano-americanos
:
Ramón Menéndez Pidal: 296 (El Romanceiro)
Autores Citados como Etnógrafos
Brasileiros :
Batista Caetano de Almeida Nogueira: 206,
217 ; Getúlio César: 235, 245 , 296 (Crendices do Nordeste); J. Simões
Lopes Neto:284 ; Pereira da Costa: 205 (Vocabulário Pernambucano)233, ;
Sílvio : ; Nina Rodrigues : 195, 218; Couto de Magalhães : 287 (O
Selvagem)
Literatura :
Gil Vicente : 239, 369 ; Shakespeare: 289
; As Mil e Uma Noites : 192; Miguel de Cervantes: 298 ; Lope de
Vega: 241(Adonis y Venus) ; Dante:192 (Purgatório) ; Gonçalves Dias :
217; Eça de Queiroz : 225 ; Monteiro Lobato : 239; Camões : 256, 369;
Castro Alves : 257; Euclides da Cunha : 265 (Os sertões);
Clássicos :
Hesíodo: 244 (Teogonia), 267 (Os
trabalhos e os Dias) ; Aristófanes: 230 (Nuvens) ; Horácio:194,223, 293
; Plauto:229, 269, 270, 275, 294 ; Plutarco: 263 ; Cícero: 194, 238, 263
; Tíbulo:211, 237, 270, 275 (Elegias) ; Marcial: 211, 213, 237
(Epigramas)229,230 ; Ovídio:211, 238(Fastos), 275 (Amores), 284 ;
Petrônio: 294 ; Virgílio: 275, 285 ; Teócrito: 225, 275 ;Plutarco: 234 ;
Caio Valério : 205; Homero: 184 (Odisséia), 229, 244 (Iliada) ;
Eurípedes : 184 (Helena) ; Cornélio : 194; Sêneca : 196; Amiano
Marcelino : 210 (História); Juvenal : 212, 293 (Sátira); Xenofonte : 229
(Ciropedia); Diodoro da Sicilia : 229; Luciano de Samósata : 235;
Terêncio : 238; Platão : 263 (Banquete); Montesquieu : 269; Suetônio :
277, 286; Tácito : 286; Aulo Pérsio Flaco : 293
Historiadores e Cientistas Sociais
:
João de Barros : 212 (Décadas) ; J.
Capistrano de Abreu: 280, 281 ; Gustavo Barroso: 299 ; Max Muller: ;
Gilberto Freyre : 218; Menéndez y Pelayo : 243, 276, 295; Oliveira Lima
: 224 (Memórias)266;
Botânicos : Barbosa
Rodrigues:
Religiosos :
Reverendo Rosalino da Costa Lima : 282,
301 ;Padre Domingos Caldas Barbosa : 269;Papa Gregório Magno : 184;
Monsenhor Alfredo Pegado : 251, 271 ; Frei Domingos Vieira : 238; Frei
Joaquim de Santa Rosa de Viterbo : 256, 289, 290 (Elucidário); Frei
Miguel do Sacramento Lopes Gama : 231 ;
Bíblia Cristã :
- Antigo Testamento : 193 (epígrafe),
194, 236, 252, 280
- Novo Testamento: 193, 266, 299
Relatos de Viagem :
Ermano Stradelli: 206, 217; Wied-Neuwied
: 198, 217(Viagem ao Brasil); Langsdorf : 206; Tastevin : 206; Padre
Fernão Cardim : 214-215, 248, 253,255; Padre Antônio Vieira : 367;
Informantes :
"Meu avô materno": 200; Fabião Ferreira
da Rocha (ex-escravo) : 200 ;Antônio Fasanaro (amigo) : 186; Gal Gustavo
Cordeiro de Faria : 188 ; Senador Pedro Velho de Albuquerque Maranhão :
188; Maestro Joaquim Cipião : 188; Deolindo Lima (poeta) : 196; Silvana
(ex-escrava) : 200; Simplício Cascudo (203) ; "Meu Tio Antônio Nicácio
Fernandes Pimenta": 211; Dr. José Pires d"Oliveira : 218; Fausto Leiros
: 224; Joaquim Lourival Soares da Câmara (Professor Panqueca) :
231;"minha ama"Benvenuta de Araújo : 236;Urbano Hermilo de Melo
(Secretário da Polícia em Natal) : 274; Francisco Gomes de Albuquerque e
Silva (Chico Bilro) : 274; Siqueira Barbudo (277) ; "Tia Lica": 285; O
industrial Aristófanes Fernandes e Silva : 292-293; Governador do RGN
Juvenal Lamartine de Faria : 295
Pesquisadores de literatura oral na
África :
Albini : 200 (Ethnographie Congolaise)
Dicionários e obras de Referência :
Dicionário de Samuel Pitiscus :
234;Dicionário do Dr Frei Domingos Vieira : 237
Outros :
Afonso Pena : 268
Afonso Lopes de Almeida : 271 (O Gênio
Rebelado)
A.Mitton : 237
Antônio de Moraes Silva : 277
Armando de Matos: 183,195 (Douro Litoral)
Astolfo Serra: 245
Barão Ergonte : 272
Bearepaire Rohan : 277
Bernardino José : 218
cantadores João Melquíades da Silva e
Claudino Roseira : 292
Clement Attlee : 259
Código Afonsino : 291
Código de Manu : 234 , 295
Daniel Gouveia : 246
Dom Domingos de Loreto Couto : 285
Dom Nuno Álvares Pereira : 287
Edwin and Mona A. Radford : 209, 260, 265
, 266, 272(Enciclopedia of Superstitions)
Eduardo Dias : 257
Emília Snethlage : 253, 255
Erland Nordeskiold: 197
Ester Panetta: 192
Etienne de Bourbon : 299
Fernando Ortiz : 195
Francisco Rodrigues Lobo : 241
Freire Ribeiro : 224
Freud : 196, 288
General Pinheiro Marechal : 268
George Laport : 299 (Les Contes
Populaires Wallons)
Gubernatis: 260
Guilherme Santos Neves : 248
H. Roux Ainé : 228
Henrique Castriciano : 299
Hildegardes Viana : 218
Jacques Albin Simon Collin de Plancy :
290
Jaime Griz : 201
Jan de Vries : 267 (The problem of Loki)
Jonas Hanway : 212
Jorge Ferreira de Vasconcelos : 277
José A. Sánchez Pérez : 272
José Aoem Estigarribia Menescal : 224
Júlio Dantas : 269 (O Amor em Portugal no
Século XVIII)
Júlio Trajano de Moura : 253 (Do homem
americano)
Jung : 196
Juvenal Galeno: 203 (Cenas Populares),
236
Kerginaldo Cavalcanti : 203 (Contos do
Agreste)
Koch Grunberg: 215
L.Gonzaga dos Reis : 210 (Rev. do Inst.
Hist. do Maranhão)
Leonardo Da Vinci : 194
Loys Bruyere : 239
Luis Martins : 189 (Cultura Política)
Manuel Querino : 218
Marco Pólo : 212
Marechal Deodoro da Fonseca : 268
Michelet : 246
Moraes : 205 (Pequeno Dicionário da
Língua Portuguesa)
Ninon de Lenclos : 293
Oswaldo Morales Patiño : 252
Paul Deschanel : 259
Pedro Chaves : 193 (Rifoneiro Português)
Penzer : 212, 234
Poggio : 299
Princesa Bribesco : 230
Raffaele Corso : 249
Rank : 196
Rei Eduardo VII : 259
R.E.Peary : 206 (My Artic Journal)
Richard Francis Burton : 212
Rodrigues do Carvalho: 245 (Cancioneiro
do Norte)
Rui Barbosa : 268
R. Westermark : 202
Salomon Reinach : 267
Sodré Viana : 218
Somadeva : 286
Teodoro Sampaio : 217
Vitor C. Chauvin:194 (Bibliographie des
Ouvrages Arabes)
Vitor Varas Reyes (190
Wenceslau de Moraes : 206 (Traços do
Oriente);
Fichamento :
As Sereias da Casa de Deus
A representação pagã das sereias
incorporadas pela Igreja Católica.
A Bruxa e a Tesoura Aberta
Cascudo tenta encontrar as origens da
crença de se ocultar à noite uma espada, um punhal ou uma tesoura para
afugentar os espíritos do mal.
A Noite do Furto Tradicional
Descreve o hábito comum de se furtar
animais na quinta ou na sexta-feira santa.
O Vínculo obrigacional pela
Alimentação em Comum
A Comida como pacto e aliança tácita de
cordialidade afetuosa.
Comer Sal
Apresenta a simbologia do sal, como
hospitalidade, voto de confiança e pagamento ajustado.
A Defesa Mágica do Espelho
As superstições que configuram a natureza
mágica do espelho em diversas tradições.
Bodoque
Discute as origens do bodoque.
Influência Africana na Lúdica
Infantil Brasileira
O prestígio da espingarda de bananeira,
único vestígio, segundo Cascudo, dos brinquedos africanos no Brasil.
"...De tipicamente africano, nada. Mas
haverá mesmo alguma coisa de típico, exceto o material, nos jogos
infantis na África ? ..."(pág 201)
Vestígios Contemporâneos do Casamento
por Captura
A Tradição "Milenar" do casamento por
captura.
O "Cheiro", Carícia Nordestina
Sugere as origens do beijo na antiguidade e
do "cheiro" nordestino.
Vassoura
As crendices e superstições universais que
envolvem a vassoura.
O Guarda-Sol
O Guarda-sol é apresentado como símbolo da
liberdade escrava, da realeza e do prestígio em diversas sociedades.
O Indígena no Brinquedo do Menino
Brasileiro
A Peteca como único resquício indígena
entre nossos brinquedos.
"...O indígena quase nada trouxe para o
brinquedo do menino brasileiro. Ignoramos as repercurssões de sua
companhia junto às crianças filhas dos colonos aos quais servia como
escravo ou semi-escravo..." (pág 217)
Doces de Tabuleiro
Os principais doces de tabuleiro(tapioca,
cocada, beijú, pamonha, canjica, sequillo, raiva, cuscuz, etc...)
servidos nas festas de São João e suas possíveis origens.
Mijar na Cova
Este hábito funesto traduz a injúria e a
vingança do inimigo do morto.
Caretas
Cascudo compara as caretas infantis com as
máscaras gregas e romanas.
Aperto de Mão
A Tradição universal de se apertar as mãos
como acordo.
Andar de Roda
A valorização do círculo e da roda nos
rituais religiosos.
Rasto
As marcas deixadas pelas pegadas de alguém
podem conter poderosos mistérios e superstições.
Castanhola
A Castanhola é comparada ao estalar de
dedos, presente em diversas culturas.
Alguns Jogos Infantis no Brasil
Apresenta o caráter universal das
brincadeiras e jogos infantis.
Promessa de Jantar aos Cachorros
Os devotos de São Lázaro e de São Roque
costumam oferecer verdadeiros banquetes aos cães em agradecimento ao
auxílio espiritual atendido.
Barco de São Benedito
O Barco presente nas festas de São Benedito
é comparado à Barca de Ísis no Egito e de Minerva na Grécia.
O Símbolo Respeitoso de não-Olhar
Cita os povos da Europa clássica
comparando-os aos povos da América pré-colombiana para justificar o
antigo costume de não se olhar para os governantes como sinal de
respeito e de submissão.
Cabelo Solto
Entre as mulheres, deixar o cabelo solto
pode ser um sinal de liberdade ou leviandade manifesta.
Ferradura
A ferradura como talismã e símbolo da
superstição popular.
Deixar o Copo Vazio
Deixar o copo vazio pode significar uma
descortesia grave com o anfitrião.
Treze à Mesa
Descreve os malefícios e azares causados
pela reunião deste número à mesa ou em qualquer outra atividade.
Linguagem do Pigarro e da Tosse
O artifício de tossir ou pigarrear para
corrigir alguém ou chamar a atenção tem suas raízes, segundo nosso
autor, na antigüidade.
Passar debaixo da Escada
A clássica superstição de se passar embaixo
de uma escada tem seus fundamentos religiosos.
Tropeçar na Soleira da Porta
A sacralidade da soleira da porta e as
superstições que envolvem um tropeço neste lugar , presente entre os
romanos, os hindús, os uavetas africanos e os coptas egípcios.
O Cocorote
O cocorote, popularmente conhecido como
cascudo, aplicado na cabeça como castigo e punição.
Um Rito Fúnebre Judaico
Este rito judaico praticado no Brasil,
consiste em jogar fora toda a água das vasilhas para que as almas dos
mortos ali não se instalem.
A Luz Trêmula
O alarme das forças invisíveis manifestado
através da luz trêmula de uma chama.
Virgindade
A representação mágica da virgindade como
detentora de um poder energético superior.
Carregar a Sela
A humilhação do cavaleiro simbolizada pela
sela carregada nas costas.
Apontar e Mostrar o Dedo
O gesto cotidiano e banal de apontar as
coisas com o dedo já era descrito pelos antigos.
Posições para Orar
Os distintos e estranhos preceitos
encontrados na Índia, Marrocos, Jerusalém, Roma, Grécia, Portugal,
Espanha e no Brasil, que acompanham as rezas, orações e crendices
populares.
Saia na Cabeça
Um hábito típico das mulheres do sertão de
se protegerem do sol cobrindo-se com a própria saia.
Sabor D'água e Cheiro da Terra
Aqueles que migram devem sempre portar um
pouco da terra do lugar de onde partiram.
Tese Central :
Este livro, publicado 7 anos após "Anúbis e
outros Ensaios", dá continuidade ao estudo comparativo de costumes e
crenças existentes no interior do Brasil e os povos da antiguidade.
Sua peculiaridade revela-se por um olhar
mais aproximado dos hábitos sertanejos aos quais tenta buscar suas
origens mais remotas. No entanto , não atinge a mesma profundidade
alcançada no livro anterior.
Religião no Povo (pp 305 a 441)
Interlocução :
Autocitações :
306, 348 : Jangada
306 : Rede de Dormir
333, 425: Dante Alighieri e A Tradição
Popular no Brasil
333, 346, 356, 393, 402: Dicionário do
Folclore Brasileiro
339 : Tradição Ciência do Povo
343: Geografia dos Mitos Brasileiros
369 : Folclore do Brasil
346, 414 : Superstições e Costumes
373, 417, 419 : Meleágro
389, 425 : Anúbis e outros Ensaios
Etnógrafos :
Karl von den Stein : 376; J.G.Frazer :
425, 437; Maire Nic Neill : 437
Etnógrafos Portugueses : Adolfo Coelho: ;
Augusto César Pires de Lima: ; Cláudio Basto: ; Jaime Lopes Dias: 366,
369-370 ; J. Leite de Vasconcelos: 437 ; Prof. Dr. J. Rodrigues dos
Santos Júnior: ; Teófilo Braga: 342, 437; Luis Chaves : 437
Etnógrafos Espanhóis e Hispano-americanos
:
Julio Vicuña Cifuentes: 342, 370 ; Oeste
di Lullo : 342; Félix Collucio : 342; Aurélio M. Espinosa: ; Juan B.
Ambrosetti:; Sr. D. Pedro Chicco y Rello: ; Luís de Hoyos Sainz: 437;
Nieves de Hoyos Sanchos: 437 ; Menéndez Pidal : 437
Autores Citados como Etnógrafos
Brasileiros :
Antônio Brandão de Amorim: 342 ; Barão de
Studart: 360 ; Batista Caetano de Almeida Nogueira: ;Carlos Teschauer: ;
Getúlio César: 346, 359, 361, 384 ; Gonçalves Fernandes : ; Melo Morais
Filho: 340 ; J. Simões Lopes Neto: 346 (Cancioneiro Guasga) ; Pereira da
Costa: 353, 361, 395-396 ; Sílvio Romero : 342
Literatura :
Afonso Arinos : ;Alceu Amoroso Lima : 340
Euclides da Cunha : 408 (Os Sertões) ; Gil Vicente : 312, 331, 369, 409
; Shakespeare: ; Rudyard Kippling: 325 ; As Mil e Uma Noites : ;
Miguel de Cervantes: 356 ; Lope de Vega: ; Irmãos Grim: ; João do Rio: ;
Calderón de la Barca: ; Dante: 331, 332, 336, 374 ;Bocaccio: ;Sarmiento:
Almeida Garrett:;Vítor Hugo: Stendhal : 305; Gustav Freytag : 305, 429;
Luis de Camões : 321, 369, 409; Frederico Mistral : 330; Humberto de
Campos : 343 (Diário Secreto); Jaime Criz : 343 (O Cara de Fogo); Eça de
Queiroz : 399 (Correspondência de Fradique Mendes); Giovanni Papini :
423; Jorge Ferreira de Vasconcelos : 425 (Ulisipo)
Clássicos :
Hesíodo: ; Aristóteles:311 ; Horácio: ;
Plínio: ; Montaigne: 316 ; Ovídio: ; Plauto: 412 ; Plutarco: 415 ;
Cícero: ; Tíbulo: ; Martial: ; Ovídio: ; Petrônio: 412 ; Virgílio: ;
Aulo Gello: ; Voltaire: 394 ; Santo Agostinho: ; Sófocles: ; Sólon : ;
Teócrito: ;Varrão : ; Homero ;Aristófanes: ;Ésquilo: 375; Santo Tomás de
Aquino : 311, 332, 337; Justiniano : 311; Unamuno : 336
Historiadores e Cientistas Sociais
:
Heródoto: ; Fustel de Coulanges: ; J.
Capistrano de Abreu: ; Gustavo Barroso: 325, 351; Max Muller: 407, 425;
Arnold Toynbee : 305; João de Barros : 309; Fernando Pio : 353, Menendez
y Pelayo : 372; Celso Mariz : 406 (Ibiapina, um Apóstolo do Nordeste);
Botânicos : Barbosa
Rodrigues:
Mário de Andrade : 371
Bíblia Cristã :
- Antigo Testamento : 329, 334, 338,342,
425, 438
- Novo Testamento: 309, 376,
Alcorão:
Documentação Histórica :
Filósofos : Oswald
Spengler (305); Auguste Comte: 323 ; Pascal : 430;
Relatos de Viagem : Ermano
Stradelli: 342; Nóbrega : 310, 318-319, 363; Anchieta:310, 318, 337,
363; Navarro : 310; Fernão Cardim : 321, 323, 334; Padre Antônio Vieira
: 367, 396;
Revistas Especializadas e
Periódicos :
A República
(jornal de Natal): ; Revista de Dialectologia y Tradiciones Populares
(Madrid) ; Revista Lusitana VII:
Informantes :
Antônio Portel (empregado de meu pai) :
369"minha ama de criação"Benvenuta de Araújo : 307, 441; Sinhá Xaninha :
307; Geracina ("antiga empregada de meus pais") : 307; Lourival Açucena
(poeta) : 307, 364 ; Velha Geracina : 314; Velha Chica Cardosa
(lavadeira) : 365; "minha avó paterna" : 316; "Minha avó Materna , Maria
Ursulina da Câmara Fernandes Pimenta" : 363; Monsenhor Alfredo Pegado
(Vigário geral de Natal) : 325; Padre Manuel Paulino (Caicó) : 325;
Padre Pinto (de Augusto Severo) : 325; D. Jaime Câmara (Bispo de
Mossoró) : 326; Estela Griz Ferreira (poetisa) : 329; Luísa Freire
(Velha Bibi) : 334, 354, 423, 433 ; Manuel Rodrigues de Melo : 342; "meu
pai" Francisco Cascudo : 344, 382 ; "Minha Filha" Ana Maria : 348, 386;
Fernando Luis (filho) : 386 Antônio Alves (pescador) : 349, 351; João
Tibau : 350; Paulo Martins da Silva : 350; Coronel Quincó (Joaquim
Anselmo Pinheiro Filho ) : 351; Filadélfio Tomás Marinho (Mestre Filó) :
351; "minha mãe" Dona Ana Maria de Câmara Cascudo : 352, 373; "Meu
primo"Bonifácio Fernandes : 352; Fabião das Queimadas (Fabião
Hemenegildo Ferreira da Rocha) : 352; "Um dos estudantes nordestinos,
médico na Bahia": 353; Doutor Afonso Barata (dep fed do Rio Grande do
Norte) : 353; Lucas Sigaud (Fiscal federal no Ateneu) : 354; D.Joaquim
Antônio de Almeida (Bispo de Natal) : 354 ; "meu tio Henrique Torres de
Almeida": 354; "Meu tio materno, Antônio Nicácio Fernandes Pimenta":
370; Américo Giacomino (violeiro) : 355; Gastão Penalva (Comandante) :
355; Raul Elísio Daltro (Capitão de Corveta) : 355; Pedro Paulino Duarte
da Silva (Cônego) : 355; Bartolomeu Fagundes (Professor) : 356; Padre
Bianor Aranha : 356; Cesar Coelho (jornalista) : 359; Cônego Marcolino
Dantas (Bispo de Natal) : 365; Padre José Severino : 366; Mestre Antônio
Germano : 371; Gastão Penalva : 381; Sr. Benoliel: 384; Sra. Clotildes
Caridade Gomes : 389; Professor Anes Dias : 398; Coronel José Bezerra de
Andrade da Polícia Militar do RGN : 399; Tia Naninha (Ana Maria da
Câmara Pimenta) "irmã de minha avó ": 406; Coronel Cipriano Bezerra
Galvão Santa Rosa : 406; Padre José Fernandes Lima : 407; Francisco
Ribeiro Dantas (escrivão federal em Natal) : 407; Coronel Filinto Elísio
de Oliveira Azevedo : 408; Sinhá Buna: 414, Dr. Luis Antônio Ferreira
Souto dos Santos Lima : 418;Juvenal Lamartine de Faria (dep. senador e
gov do RGN) : 419, 439;Capitão Francisco José Fernandes Pimenta ("irmão
de minha mãe) : 428; Francisco Idelfonso (Chico Preto) : 433;Filadelfo
Tomás Marinho (Mestre Filó) : 434; Manuel Pedro Marto (Lavrador
Português) : 436 "O velho Joca d'Olanda" (agricultor) : 439, Senhora
Saraiva : 441 ; Maria de Belém Menezes : 346, 442; Antônio Rodrigues :
442
Compositores : Ary Barroso
: 317; Noel Rosa : 317 ;
Pesquisadores de literatura oral na
África :
Landerset Simões: ; Heli Chatelain: ;
Callaway: José Redinha : 313; Oscar Ribas : 400 (Quilanduquilo);
Religiosos : Frei Antônio
Rozado : 405;Frei Damião de Bozzano : 402;Frei Tomé de Jesus : 336; Frei
Santa Maria Jaboatão : 340 ; Santa Tereza de Jesus : 430 ; Padre Cícero
Batista : 402;Padre José Agostinho de Macedo : 427 ;Papa Gelásio : 338;
Papa Gregório Magno: 310; Papa Clemente V : 332; Papa Leão XXIII: 336
;Monsenhor Joaquim Honório : 324 ;Dom Diogo da Sylva (Bispo de Ceuta) :
330 (Monitorio do Inquisitor Geral) ;Dom Eugênio de Araújo Sales :
432;Cardeal Alfredo Idelfonso Schuster: 411 ; Cardeal Leme : 363
Dicionários e obras de Referência :
Dicionário da Real Academia Española :
Nouvelle Larousse Illustré:
Outros :
Afonso Daudet : 375
Afonso Lopes de Bayam : 362
Afonso Lopes Ribeiro : 324
Alberto Faria: 361
Albert Houtin : 430
Alexandre Gonçalves Pinto : 439 (O Choro)
Amado Nervo : 340
Amadeu Amaral: 151 (Tradições
Populares)
Antônio Fagundes : 355 (Vida e Apostolado
de Dom Joaquim Antônio de Almeida)
Antônio Nobre : 399
Arthur Neiva : 432
Astolfo Sena (Serra ?): 346, 359
Aurélio M. Espinosa : 370, 390
Axel Munthe : 376
Beinhauer : 425
Belizário Pena: 432
Bouché-Leclercq : 407 (Histoire de la
Divinition dans L'Antiquité)
Boucher de Perthes : 306
Büchthold-Staubli : 425
Carlos Alberto Azevedo : 402
Catulo da Paixão Cearense : 434
Charles Guinebert : 374 (Le Christianisme
Médiéval et Moderne), 397
Código Canônico : 375
Cromwelle John Milton : 424
Dom João de São Joseph Queiroz : 340
Doutor Yervantian : 412 (La Clef de la
Longivité)
Duarte da Costa : 319
Eduardo Galvão : 342
Eduardo Prado : 325
E. Shipley Duckett : 311(The Gateway to
the Midle Age)
Emile Roy : 402 (L'An Mille)
Ernst Bozzano: 343 (Manifestations
Metapsychiques et les Animaux)
Ester Panetta: 391 (Forme e Soggetti
Della Letteratura Populare Libica)
Félix Sartiaux : 430
Fernão Lopes : 411
Flávio Ribeiro : 335 (Painéis do
Purgatório)
François Lenormant : 368
Freud : 421
G.M. Trevelyan : 312
Geoffrey Gorer : 399 (Africa Dances)
George Peter Murdock: 399 (Our Primitive
Contemporaries)
Georges d'Esparbés : 399 (La Grogne)
Gilbert Kein Chesterton : 424
Gonçalo Anes Bandarra : 401
Hartt : 306
Hernani Cidade : 403
Hoffman Krayer : 429
Huysmans : 414
J.K. Huysmans : 385, 430, 434
João Emanuel Pohl : 317
João Ribeiro: 361
John Ruskin : 331 (As Manhães em
Florença)
Jorge Ferreira de Vasconcelos : 372
La Bruyère: 438 (Les Caracteres)
Lênin : 401
Leonardo Arroyo : 341 (Igrejas de São
Paulo)
Leonardo Mota : 392 (Violeiros do Norte)
Louis Coulange: 427
Luis Soares : 331
Lutero : 428
Mário Ypiranga Monteiro : 346, 359
Meyer-Lübke : 425
Momigliano : 374
N. M. Penzer: 415
Olaf Deutschmann : 425
O. Marucchi: 424 (Guide del Cemiterio di
Domitilla)
Osvaldo Lamartine: 346
Oswaldo de Souza : 340
Pedro Lagreca : 344
R. Menéndez Pidal: 384 (El Romanceiro)
Raymond Cantel : 402
Reinhold Kohler: 370
Rodrigues de Carvalho: 359 (Cancioneiro
do Norte)
Salomão Reinach : 315
Santo Ofício : 421
Sebastián de Fernandez : 372
Southey : 318
Théo Brandão : 342
Theodoro Roosevelt : 340 (Throught the
Brazil Wilderness)
Thomas Browne : 424
Fichamento :
Religião no Povo
Neste longo ensaio, Cascudo pretende fazer
um estudo histórico sobre a religiosidade brasileira, partindo do
princípio de uma predominância católica desenvolvida ao longo dos
séculos de colonização portuguesa.
"...O português quinhentista foi base e
cúpula dos fundamentos religiosos no Brasil..." (pág 310)
Esta predominância, para nosso autor, se
faz de forma absoluta. Comprovada pelas inúmeras tradições populares
espalhadas pelo Brasil.
"...Apesar das negativas, mais retóricas
e demagógicas que realísticas, o português não está apenas no sangue e
na voz mas constituindo uma permanente motora do mecanismo da
mentalidade popular..." (pág 312)
Descreve uma toponímia geográfica para
comprovar a influência católica lusitana em todos os acidentes
geográficos brasileiros. Reduz radicalmente a influência negra ou
indígena comparando a mesma colonização lusitana na índia , assim como a
colonização da América espanhola.
"...O brasileiro do século XVI não
tivera antecedentes que se confundissem aos preceitos católicos, como
incas e astecas. Quando o hindu reunia as várias interpretações e ritos,
o brasileiro apenas superpunha, através de gerações, as modificações
doutrinárias que a Santa Sé Apostólica ia comunicando aos fiéis. A
heterodoxia popular no Brasil é uma sobrevivência vertical..." (pág 324)
Com base neste argumento, parte em busca
das origens católicas desde a Roma pagã até os padres e bispos que
coordenavam as atividades religiosas contemporâneas da cidade de Natal .
Tomar Benção
Compara a benção matinal e noturna aos pais
ou qualquer pessoa idosa respeitável à benção católica na absolvição dos
pecados.
Santas Almas Benditas
Este ensaio é todo dedicado às almas, suas
diferentes e assombrosas aparições, suas trajetórias até o juízo final,
seus cultos e suas procissões, seu tempo de permanência na terra ou no
purgatório e suas diferentes representações católicas.
Refeição aos Cachorros e outras
Promessas
Trata-se do mesmo tema abordado no livro
anterior com o título de "Promessas de jantar aos cachorros".
Minha Nossa Senhora
Discute a devoção à Virgem Maria difundida
em todo Brasil pelos portugueses.
Com Deus me Deito, com Deus me
Levanto
Apresenta um painel das diversas rezas e
orações (Padre-Nosso, Ave-Maria, Salve-Rainha, Credo, etc) encontradas
pelo interior do Brasil e suas peculiares benzeduras . Este ensaio
contém a única citação deste livro referente á Mário de Andrade.
O Povo faz seu Santo
O povo de cada lugar sabe escolher seu
padroeiro mesmo sem estar inteiramente de acordo com os parâmetros
católicos.
Dormir na Igreja
Não se deve dormir durante os rituais
religiosos.
O "Padre-nosso" da Velha Cosma
A forma peculiar e dispersa de D. Cosma
rezar seu Padre-Nosso.
Orações que não devem ser
interrompidas
As orações, assim como os rituais, não
devem ser interrompidas.
Deus em 1960
Os resultados de uma pesquisa religiosa
feita em 1960 pelos jovens de Natal.
O Morto é Juiz
Cascudo apresenta os inúmeros casos em que
a vítima morta vem cobrar a justiça dos vivos.
Santos Tradicionais no Brasil
Cada Santo Católico tem sua função
específica e ,principalmente, sua comunidade de devotos.
Horas Abertas
A relação entre as horas más de infortúnio
e morte relacionadas às horas abertas.
Recado ao Morto
O hábito ancestral de se mandar notícias ao
mundo do além pelos recém-falecidos.
Profecias
Relaciona a antiga fé e credulidade nas
visões dos profetas antigos com a tradição oral. Valorizando, mais uma
vez, a cultura popular como mantenedora deste espírito profético nos
dias de hoje.
De pé no Chão
Os pés descalços simbolizando a humildade e
a devoção. Este tema também foi abordado anteriormente em "Anúbis e
outros ensaios" com o título de "Descalça-te ! A terra é sagrada" (pág
175).
A Oração Circular
A citação à velha Buna que rezava em
círculos , também pode ser encontrada no livro "Superstições e
Costumes"no ensaio "Andar de Roda", pág 233.
A Hora do Meio-dia
Descreve a hora fatídica do meio-dia para
aumentaro valor das rezas ou pragas proferidas nesta hora.
Posição para Orar
Mais uma de suas repetições encontradas no
livro "Superstições e Costumes" com o mesmo título , na página 295.
Com o Diabo no Corpo
Diferentes visões confrontando o pensamento
científico com a ciência popular através da análise dos doentes mentais,
que significam, para o povo, os endemoniados.
Rogar Pragas
Apresenta o nome enquanto potência mágica
para justificar as pragas e maldições.
Da Teologia Popular
Trata-se de um interessante ensaio ao qual
defende a cultura popular enquanto Ciência e Teologia. "...Há
evidentemente, uma Ciência de Deus entre o Povo. Um critério uniforme na
apreciação dos acontecimentos grupais e atitudes isoladas rege uma
inflexível classificação sentenciosa, apoiada no consenso da
comunidade..."(pág 427).
Esta Ciência estaria distanciada de outra
tradicional apoiada na lógica e no raciocínio. "...Ao contrário da
presunção teológica : teimosa, louvável e contraproducente, o raciocínio
popular nega formalmente que a Razão esclareça os desígnos do Criador,
como não é crível a criança compreender todas as determinações
paternas..." (pág 427)
Nesta Teologia Popular o conhecimento é
adquirido pelos sentidos e herdado através de uma tradição usufruída
coletivamente nas ações cotidianas. Não há nenhum interesse em desvendar
mistérios ou em compreender pela razão o que foi herdado num tempo
anterior."...uma Teologia básica, desinteressada pelas especulações
casuísticas e debates em círculo-fechado, rodando no mesmo perímetro
metafísico. Todas as questões inexplicáveis são evitadas por pertencerem
ao divino privilégio do Mistério. Não se sente humilhado pela ignorância
porque lhe denuncia ter alcançado a fronteira imperscrutável da suprema
Ciência, definitiva mas incognoscível. São assuntos de Deus e as
crianças devem respeitar as reservas paternas..." (pág 429).
A Pedra na Cruz
Este conto reproduz o mesmo tema abordado
na página 42 de "Anúbis e outros ensaios".
Castigo aos Santos
Este tema foi melhor desenvolvido em
"Anúbis e outros Ensaios" com o título de "Ad Petendam Pluviam" , na
página 48.
Aos Santos Inocentes
Neste interessante ensaio, Cascudo compara
as origens da festa dos Santos Inocentes com a tradição popular de São
Cosme e Damião e a Festa dos Loucos praticada na França do século XV.
Observações :
Este terceiro livro, apesar de
mais recente que os outros dois, foi publicado pela primeira vez em
1974, não possui a mesma densidade alcançada por "Anúbis". No entanto,
sua peculiaridade encontra-se na enormidade de interlocutores regionais
que reforça uma vertente pessoal de seu autor num diálogo constante com
o meio em que está inscrito. Há inúmeras citações da Velha Bibi, de
Chico Preto, do Governador do Rio Grande do Norte e uma dezena de
parentes que ocupam um espaço considerável e respeitoso em seus estudos.
O livro possui um intróito bastante
elucidativo das intenções do autor em revelar um tipo de conhecimento
popular parelo e complementar à um outro erudito.
Mesmo criticando uma certa elite
intelectualizada que ignora e despreza o saber popular, Cascudo , em
certos momentos, parece dirigir-se à ela, quando recorre à inúmeras
citações extremamente eruditas, na maioria das vezes, sem o cuidado de
identificá-las , utilizando-se de uma linguagem extremamente rebuscada e
incompreensível para o leitor leigo, como demonstra em seu Intróito :
"...quando a Psicologia Coletiva for
matéria básica na sistemática sociológica sem a protofonia da
Improvisação e arabescos da dedução ilocável e fantasista..." (Intróito,
pág 308).
Inexplicavelmente , este livro também
possui diversos ensaios que já tinham sido melhor desenvolvidos em
"Anúbis".
Tese Central :
Tem a intenção de apresentar uma Ciência
popular paralela e complementar à Ciência Erudita:
"...Assim, paralela à Ciência oficial
resiste uma GayaScienza
anônima e penetrante . Águas das mesmas fontes, correndo diversas pela
diferenciação dos níveis nos terrenos atravessados. O cliente permanece
fiel a ambas as crenças, fazendo-as convergir para a unidade do
interesse individual..." (Intróito , pág 308)
Faz questão de reforçar o caráter
científico de sua pesquisa , desvinculando qualquer idéia pejorativa de
inferioridade ou de improviso:
"...Esse depoimento resulta de
quarenta anos de pesquisa discreta e contínua...Não exponho
superstições, bruxarias, amuleto, magia. A fé no plano teratológico , a
Esperança sádica ou masoquista, os plágios do Exotismo imaginário,
anomalismo de invenção pessoal, não tiveram passe-livre nessa exposiçcão
clara e simples do antigo quotidiano reverente a Deus..." (Intróito, pág
305)
Critica o saber das elites intelectuais
que desprezam ou ignoram o conhecimento popular:
"... Os preceitos pragmáticos das
minhas Almas do Outro Mundo
incidem contrariamente às lições de Mestres europeus, acatados nesses
contactos, ingleses, alemães, franceses, italianos, escrevendo outrora
em latim e dando intinerário ao Sobrenatural. Todos esses sábios das
Ciências Ocultas jamais conviveram com pessoal e longamente com o Povo
que as ignorava...Relativamente às almas e crenças populares, esse
acervo de patranhas intelectuais é justamente o que constitui a
Ciência
para os letrados, do terceiro andar para cima, bem longe do solo das
verificações vulgares e reais..." (Intróito, pág 307)
Ressalta o caráter imutável da natureza
humana:
"...A natureza específica dos terrenos
não se modifica. Pelo lado de dentro, o Homem não muda. As alucinantes
funções do século XX, o Século Ofegante, não determinam novos
orgãos de adaptação funcional. Verão que a Astronáutica não alterará a
fisiologia dos seus pilotos. Um deles já conduziu no bolso uma figa da
Bahia, legitíssima..."(Intróito, pág 305)
Utiliza-se, mais uma vez, do exemplo
biológico imutável do Celacanto:
"...É a lição biológica. O celacanto,
um crossopterígio que nada no canal de Moçambique , vive há trinta mil
séculos, imutavelmente fiel à ecologia devoniana..." (Intróito, pág 306)
Destaca seu privilégio pessoal por
viver em meio à este conhecimento:
"...Não é fácil conquistar confiança à
gente do Povo sem a prévia criação de um clima de crédito pessoal.
Ocorre semelhantemente nos fundamentos de qualquer população no Mundo.
Não deixam de responder, mas a resposta é uma instintiva e hábil defesa
ao que não lhes convinha divulgar..."(Intróito, pág 306)
Valoriza o longo período de
convivência junto à esta sabedoria popular para construir as bases de
seu método de pesquisa:
"...Para obter quanto essa indagação
recolheu, em espírito e verdade, vivi a curiosidade na convivência e não
a convivência na curiosidade..." (Intróito, pág 308)
|