- Manuscritos
Breve caracterização da seção: Nesta seção encontram-se documentos do período colonial e imperial, basicamente livros de batismo e registros de casamento, inclusive registro de batismo de escravos que compreendem o período de 1807 a 1825. Encontram-se também registros de batismo de escravos já na vigência da Lei do Ventre Livre.

- Iconografia
Breve caracterização da seção: Este acervo contém aproximadamente 10 mil fotografias que retratam o cotidiano da vida na Baixada Fluminense de 1930 a 1960, bem como fotografias de movimentos sociais do período da ditadura militar e outros (1960-1980). Esta seção cresce constantemente devido a freqüente chegada de novas fotos.

Pesquisas com orientação e auxílio em paleografia para alunos de graduação e pós-graduação.
Sala de pesquisa com capacidade para até seis pessoas.

O acervo da Cúria Diocesana de Nova Iguaçú é constituído de obras manuscritas do período colonial e imperial (basicamente livros de registros de batismo, casamento e óbito). Encontram-se neste inclusive registro de batismo de escravos datados entre 1807-1825, assim como registros de escravos já do período da Lei do Ventre Livre. Encontram-se também no seu acervo periódicos diversos (recortes de jornais, semanários da Igreja catalogados e encadernados) e um riquíssimo volume de fotografias, que assim como os periódicos cobre a década de 30 e o período entre a década de 60 e 80.
Muitos destes periódicos dizem respeito à ditadura militar, inclusive artigos escritos por Dom Adriano Hipólito (um dos grandes nomes da Igreja na luta contra a ditadura militar). O arquivo ainda não se encontra catalogado justamente pelo seu grande volume e o número insuficiente de funcionários, porém alguns dos documentos mais antigos já estão microfilmados. A Cúria Diocesana de Nova Iguaçú planeja e busca recursos, por meio de parcerias, digitalizar o acervo com fins de preservação. Existe ainda dentro deste acervo três obras museológicas (imagens dos séculos XVIII e XIX). Além de muitos registros a respeito da Teologia da Libertação, tais como: planejamento pastoral diocesano.

O arquivo conta atualmente com dois funcionários e um voluntário ( que orienta a pesquisa, a transcrição e a leitura paleográfica).A parte do acervo que corresponde aos documentos pessoais de Dom Adriano Hipólito ainda não se encontra disponível para consulta.
Parte do acervo manuscrito se encontra em processo de microfilmagem, graças a uma parceria entre a Cúria Diocesana de Nova Iguaçú e a Universidade Federal Fluminense.